quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Hipertexto

Navegar livremente é uma forma de descobrir coisas interessantes sem planejamento específico. Quando navegamos sem um objetivo, temos a oportunidade de aguçar a curiosidade clicando em links que nos chamaram atenção, visitar sites sugeridos em algum lugar por simplesmente achar o nome atrativo.
Através desta ação podemos vivenciar experiências que de forma organizada não experimentaríamos.
Nessa minha experiência de navegação, pude constatar que clicar em vários links ajuda na formação de um conceito de Hipertexto, mas que essa conduta também pode facilitar a perda de rumo. Por sair clicando e abrindo janelas, em alguns casos, não sabemos como voltar para tela anterior. Daí chega-se ao ponto de ter que fechar tudo e iniciar novamente a navegação do ponto inicial.
No portal do professor, por exemplo, eu conseguiria enumerar o caminho percorrido. Mas quando fiz a navegação livremente isso não se torna possível, visto que os links foram muitos.
Acredito que essa experiência também contribua para uma leitura mais global, de diversos gêneros e assuntos. Uma leitura não forçada, mais prazerosa, já que clicamos e abrimos apenas temas que nos chamaram atenção por alguma razão.
Trata-se de uma oportunidade de agregar informações de forma não organizada, não sistemática e intencional.
Podemos, assim, ter um noção do quanto o nosso aluno tem contato com várias informações num momento livre de navegação. Quando achamos que eles não estão aproveitando nada do que estão visualizando por ali, na verdade estão agregando em si vários conceitos novos.
É interessante nos dar conta disso, pois na maioria das vezes não paramos para analisar os caminhos que percorremos.

Web Quest

Webquest é uma atividade de aprendizagem que aproveita a imensa riqueza de informações que, dia a dia, cresce na Web.

O site Senac Webquest é voltado para educadores que produzem e usam webquests com seus alunos e é também um convite aos profissionais que ainda não conhecem essa valiosa ferramenta de ensino. Acesse você vai gostar das ideias!!

O que é ser professor ?

O que é ser professor hoje?

Ser professor hoje é uma tarefa bem difícil, mas prazerosa, pois ele precisa se dedicar, e muito, aos estudos, a pesquisa, ao seu desenvolvimento profissional e aos seus alunos.
Como mediador da aprendizagem, participa ativamente do processo de aprender, incentivando a busca de novos saberes, sendo detentor de senso crítico, conhecendo profundamente o campo do saber que pretende ensinar, além de ser capaz de produzir novos conhecimentos, através da realidade que o cerca. Ufa, quanta coisa um único professor deve obter, sendo que isso não é tudo, existem mais inúmeras coisas que ele precisa, como paciência, criatividade, humildade, carisma, domino próprio e de público, etc. etc. etc.
Pedro Demo em uma reportagem para a revista Profissão Mestre, disse: "Ser profissional hoje é principalmente saber, todo dia, renovar a profissão". Acreditamos que nenhum comentário precisa ser feito, pois essa frase diz tudo.
Com tudo isso, será que o professor deve ser visto como a única fonte de saber? Para Celso Antunes não, ele acredita que "o professor de verdade sabe provocar curiosidade, ensina a pesquisar, a separar o joio do trigo, a usar o que se aprende em situações novas, transformando o aprender em compreender".
Portanto, notamos que a profissão docente é uma das mais difíceis, pois temos desafios todos os dias, como ensinar o aluno a pensar, a pesquisar, etc. Até mesmo o professor aprende todos os dias, e a formação continuada deve ser uma constante na vida dele e, até mesmo, de todos os profissionais, pois como diz Júlio Clebsch, redator da revista Profissão Mestre: "O problema é a velocidade, e portanto, para dar conta de um mundo que muda cada vez mais rápido, não há nada mais pertinente do que saber pensar".

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
Revista Profissão Mestre. Ano 6. n° 61. Outubro de 2004. Pgs. 18- 26.
Jornal Virtual Profissão Mestre. Ano 5. n° 41. Novembro de 2004.

terça-feira, 22 de novembro de 2011

atividade 2.8

Atividade 2.8 – Relato experiência digital
                                                         
O exemplo relatado por nós, Professoras Patrícia e Fernanda, é apenas uma pequena parte de um processo que está sendo construído com base no projeto da escola onde atuamos. Tal projeto desenvolvido tem como objetivo primordial valorizar e resgatar a cultura local haja vista a mesma estar inserida numa comunidade quilombola. Algumas moradias fazem parte da antiga senzala que foi restaurada. As atividades foram desenvolvidas numa turma de 24 alunos do 2 º ano de escolaridade. As primeiras aulas foram mais expositivas com muito diálogo e pesquisa pelos alunos com suporte docente em livros, fotos antigas, conversa com os mais velhos, vídeos, cartazes, entre outras fontes históricas. A segunda parte foi à observação em campo. Os alunos já sabiam o que pesquisar, finalidade e como registrar. Fomos a campo recolher materiais como fotos, entrevistas e vídeos. Usamos como recursos: questionários produzidos em sala, câmera de celular e fotográfica.
Os alunos gostaram do “passeio”, pois estavam tendo contato de perto com sua própria história. Apesar de ser numerosa, a turma se comportou dentro da normalidade. A única dificuldade apresentada foi o compartilhamento de material, pois todos queriam tirar fotos ao mesmo tempo ou filmar e essa negociação não foi tão fácil. No fim correu tudo certo, os alunos ficaram exaustos e pediram para realizar mais visitas aos lugares históricos. Recolhemos os materiais e essa foi a próxima parte. O que fazer com o material pesquisado? Quais atividades aplicar numa turma de segundo ano com numero expressivo de alunos e quase não tem noções de informática? Após reflexões decidimos eu e a professora Fernanda, pedir aos alunos que escrevessem as legendas nas fotos que eles tiraram. Escrever o nome do lugar e alguma lembrança ou o que aquele ambiente representa ou desperta em quem está ali. A turma foi toda, ou seja, não foi dividida ao meio como costuma ser. Estávamos dando suporte aos alunos. Previamente foi feito um combinado com eles a fim de minimizar os conflitos. Todos tinham que contribuir com uma frase ou palavra que fosse. Os alunos nos surpreenderam pelo envolvimento e interesse deles,  demonstraram compartilhar melhor os recursos disponíveis. As disciplinas envolvidas nessas atividades foram história, geografia e língua portuguesa.

Referências bibliográficas:

Felipe, Carlos – O Grande livro do folclore. Belo Horizonte: Leitura, 2004

Guimarães, J. Gerardo M.  Barueri :Manole, 2002 


Webliografia:



Projeto Resgatando os ancestrais

Atividade 2.6: Fernanda e Patrícia. 
 
Pesquisa de campo “Resgatando os ancestrais”
 
“Resgatando os ancestrais” é o projeto do segundo semestre da Escola Felizarda Maria Conceição de Azevedo localizada na comunidade de Machadinha no município de Quissamã. A aula descrita abaixo é apenas uma parte desse projeto. É a parte prática onde os alunos do nível 2 de escolaridade da referida escola foram levados à campo para pesquisar sua própria história através dos vestígios de seus antepassados.
 
Objetivos: valorizar e resgatar a cultura local das comunidades citadas, promover a reflexão discente sobre o modo de vida atual comparando com o passado, suscitar o senso crítico e o olhar de pesquisador dos educandos, estreitar os laços entre a escola, família e a comunidade.
 
Recursos: câmera fotográfica, câmera de celular, laboratório de informática e PowerPoint ou Movie Maker com as fotos.  
 
Procedimento didático: Antes de sair à campo os alunos foram levados a refletir sobre o que, como e para que observar os vestígios antigos de seus antepassados através de fotos antigas e diálogos com os mais velhos. A seguir foi construído um questionário em coletivo com os alunos. Os alunos realizaram a aula-passeio pelos lugares históricos, tais como a Fazenda Mantiquera e o Museu Casa Quissamã, entre outros. E no caminho os mesmos fizeram o registro dessa pesquisa de campo por fotos e vídeos.
 
Avaliação e culminância:
 
Exposição das fotos, vídeos e objetos antigos pelos alunos na culminância do projeto. Os mesmos serão levados a construir em conjunto com o docente uma apresentação de slides com as melhores fotos para ser exibida no dia.      
 
Duração:
 
 A parte prática a manhã de um dia. A parte teórica da aula prática: uma aula de 50 min.